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Vítima de racismo em Jataí (GO), a modelo Tainara Santos foi destaque em rede nacional por duas vezes no programa "Encontro com Fátima Bernardes", na TV Globo. |
* Assista ao final desta reportagem aos vídeos da participação da modelo de Jataí (GO) Tainara Santos, no programa "Encontro com Fátima Bernardes" (TV Globo), em 9/11/2015.
Jataí, GO – A Polícia Civil continua investigando o crime de injúria racial contra dois modelos de Jataí, na região sudoeste do Estado de Goiás. O crime aconteceu no final de outubro, por ocasião da participação deles em um concurso de beleza realizado na cidade. Os comentários racistas foram feitos nas redes sociais, principalmente pelo WhatsApp.
Jataí, GO – A Polícia Civil continua investigando o crime de injúria racial contra dois modelos de Jataí, na região sudoeste do Estado de Goiás. O crime aconteceu no final de outubro, por ocasião da participação deles em um concurso de beleza realizado na cidade. Os comentários racistas foram feitos nas redes sociais, principalmente pelo WhatsApp.
“Eu não tenho palavras para me defender disso. Não tenho o
que falar sobre isso. Eu fico indignada”, disse à época a modelo Tainara de
Jesus Santos, 19 anos, após ser alvo de ofensas racistas nas redes sociais após
vencer o concurso de beleza. Os comentários foram feitos após a foto em que ela
aparece usando a faixa de vencedora foi publicada nas redes sociais. Aquela
havia sido sua estreia em desfiles de beleza em sua carreira de modelo. “Minha
vida ficou muito complicada após isso, até mesmo para sair de casa ficou
complicado”, disse a jovem visivelmente emocionada, em entrevista à imprensa
local.
O modelo jataiense Jefferson Henrique Santos, que participou
do concurso de beleza como convidado, também sofreu ofensas raciais na internet
ao publicar uma foto na internet. “Isso me magoou muito. Isso deixou a gente
constrangido. Tenho vergonha de sair na rua e as pessoas associarem a minha
imagem com a de um macaco ou ficarem relembrando o fato. É complicado. Todo
lugar que a gente vai tem uma pessoa pra parar, tem uma pessoa pra perguntar
(sobre o fato)”, disse Jefferson à imprensa, visivelmente constrangido com o
episódio envolvendo seu nome e sua imagem.
Caso de polícia –
Tainara e Jefferson denunciaram formalmente o caso à Polícia Civil de Jataí
(GO). Em processo de investigações, a Polícia Civil prefere não comentar o caso
enquanto apura o crime. Por enquanto, três pessoas foram identificadas como
sendo as responsáveis pelos comentários racistas publicados na internet. Duas
outras pessoas continuam foragidas. Um homem confessou à polícia que postou
comentários racistas contra os modelos, e duas mulheres ainda vão ser ouvidas
pela Polícia Civil.
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O modelo jataiense Jefferson Santos também foi vítima de racismo após participar do mesmo concurso de beleza que teve Tainara Santos como vencedora. |
“O agente que estava fazendo a expedição do passaporte, depois de
inventar uma série de desculpas para não fazer a minha foto, ele falou para mim
que minha boca é muito grande e que por isso não dava para ele tirar a minha foto”,
contou a modelo.
Jennifer matos disse, no momento da agressão, não pensou em
fazer alguma denúncia. “no momento, eu não fiz nada. eu fiquei bastante
constrangida. mas eu não poderia fazer nada porque eu não teria como provar”,
disse Jennifer. e a dificuldade em apresentar provas das agressões sofridas
acaba fomentando mais insultos, injúrias antirraciais, antigêneros, entre
outros tipos.
Orientações – A advogada Simone Gomes, presidente da Subseção
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Jataí, faz um alerta. Segundo ela, um
simples “print” de tela nas redes sociais não é uma prova cabal. “Quem for
vítima de preconceito deverá fazer uma ata notarial. Deverá pegar o celular (ou
smartphone ou qualquer aparelho móvel) e se dirigir até o cartório e, junto com
o aparelho, levar uma cópia daquela tela (do “print”) para que o cartorário
possa conferir e, assim, possa após as conferências, se certificar formalmente
de que viu tudo isso e possa certificar/atestar com a fé pública que ele tem”,
orientou a advogada.
Sonhos inabalados –
Vítimas de racismo, os modelos jataiense Tainara e Jefferson estão convictos em
continuar realizando seus sonhos e projetos pessoais. O objetivo deles de conquistarem
uma carreira de modelo promissora não vai acabar em razão de ataques
preconceituosos. “O pessoal vai reconhecer a gente. E queremos ser convidados
para mais trabalhos, para fazermos mais desfiles e mais fotos”, disse Jefferson.
“Eu sou negra, sim! Com muito orgulho! Levanto a minha cabeça e bato no meu
peito com muito orgulho e falo que sou negra, sim! Sou preta com muito orgulho”,
finalizou Tainara Santos, visivelmente emocionada.
MODELO DE JATAÍ (GO) RELEMBRA
AGRESSÃO NA INFÂNCIA E CHORA AO VIVO NO PROGRAMA “ENCONTRO”, DA TV GLOBO
“Deus é mais. É um macaco isso?”. “Não gosto dessa raça e
pronto. Preto e pobre, só “dá” desgosto.” – Estas foram algumas das frases
racistas postadas na internet contra os modelos jataiense Tainara Santos e Jefferson Santos. “Nossa! Foi um desespero. A hora que eu vi, fiquei muito triste. Foi
uma reação que eu não esperava no século 21 que a gente vive, ter um
preconceito tão grande, uma coisa tão mesquinha e pequena. Não têm diferenças
entre um preto e um branco. Não existe isso”, comentou a modelo Tainara Santos.
Indagada se vai desistir do sonho de ser uma modelo famosa,
Tainara Santos disse que não vai desistir de seus sonhos com facilidade. “Eu
vou continuar. Não vou desistir fácil dos meus sonhos. Vou persistir e vou
continuar lutando pelos meus sonhos”, disse. Ao ser questionada ao vivo pela
apresentadora Fátima Bernardes, do programa “Encontro”, da TV Globo, durante um
link ao vivo da TV Anhanguera, afiliada da Globo em Jataí), se esta havia sido
a primeira agressão racista que sofrera; Tainara Santos respondeu que havia
sido vítima de outras agressões.
“Eu sofri um preconceito quando eu era mais nova. Eu tinha
uns seis anos. E foi na escola em que eu estudava, mesmo. O diretor da escola
não queria que eu estudasse lá por causa da minha cor (cor da pele). Eu tinha
uns seis anos e dói muito em mim ficar lembrando essas coisas que eu passei”,
contou Tainara aos prantos em rede nacional de TV, no programa “Encontro”, da TV
Globo, no dia 29 de outubro.
MESMO PASSANDO MAL,
MODELO JATAIENSE ENTRA RADIANTE
E DESFILANDO EM PROGRAMA DA TV GLOBO
E DESFILANDO EM PROGRAMA DA TV GLOBO
E, dando a volta por cima, deixando invejosos/as “no chinelo”
– como se diz na boa gíria popular - a modelo jataiense foi convidada pela
produção do programa de Fátima Bernardes e, na foi até o Rio de Janeiro, para participar ao
vivo do “Encontro com Fátima Bernardes”, nos estúdios da Globo, no Projac, na
manhã da segunda-feira, 9 de novembro. A modelo ganhou uma surpresa do programa,
um ensaio fotográfico com renomados profissionais do ramo.
Minutos antes de entrar ao vivo no programa “Encontro”,
Tainara Santos passou mal e foi atendida, no backstage (bastidores) pela equipe
médica da Globo, sendo diagnosticada com uma crise renal. Tainara recebeu de
presente do renomado maquiador de top models, Marcos Costa, maquiador de
grandes estrelas do mundo da moda, entre elas, a ex-top model brasileira
Giselle Bundchen. A produção de moda foi da renomada profissional Márcia Paiva.
“Dei a volta por cima, linda e poderosa”, disse Tainara Santos,
no programa “Encontro”, da TV Globo. Fátima Bernardes relembrou em seu programa
uma declaração forte da modelo jataiense que lhe disse – em uma participação
anterior, ao vivo, por link da TV Anhanguera de Jataí – que quando criança,
sonhava em fazer uma cirurgia que a tornaria branca. “Como foi importante ela
ir crescendo e as pessoas em volta valorizando a beleza dela para que ela
chegasse, hoje, estar desse jeito (com autoestima elevada)”, comentou a
apresentadora do “Encontro”.
PARTICIPANTES DO
PROGRAMA “ENCONTRO” (TV GLOBO) COMENTAM CASO DE RACISMO CONTRA MODELO DE JATAÍ
(GO)
Convidada do programa para comentar outra pauta, a
psiquiatra Kátia Mecler acabou falando sobre o racismo sofrido pela modelo
jataiense, Tainara Santos. Segundo a psiquiatra, o racismo é um preconceito
muito sério e altamente prejudicial para a sociedade. “É nocivo, altamente
pejorativo e que pode gerar efeitos traumáticos altamente severos, inclusive com
quadros psiquiátricos severos estabelecidos, como ansiedade, depressão,
problemas seríssimos de autoestima, problemas de relacionamentos pessoais da
pessoa vítima”, comentou a psiquiatra.
Com revelações que causaram surpresas na apresentadora
Fátima Bernardes, a psiquiatra Kátia Mecler, ao comentar o caso de racismo
contra a modelo jataiense Tainara Santos, disse que há “pessoas que até desenvolvem
dores somáticas porque é um preconceito que desenvolve a ideia de que tem uma
raça superior à outra, e que tem que ser subjugada por conta dessa
inferioridade. Então gera (o racismo) problemas horríveis. É um problema (o
racismo) que tem a ver com questões de educação, quando a educação é muito
pobre em termos de formação de valores que estejam centrados na igualdade, e
não respeita diferenças e a dignidade (humana). Então isso tudo fica muito
complicado”, comentou Mecler.
Respeitar mais – Outra
participante do “Encontro”, a atriz Juliana Paiva, comentou o caso de racismo
contra a modelo jataiense e também contra a atriz Thaís Araújo. “É uma coisa
tão burra isso, né? Primeiro, porque ninguém pode se julgar melhor do que o
outro, por nada, muito menos por uma cor de pele. O mundo já evoluiu com tantas
coisas. O ser humano tem que se amar mais, se respeitar mais. E quando
acontecer, realmente, o verdadeiro respeito ao próximo, isso tudo vai acabar. E
eu espero que seja logo. É muito triste tudo isso”, comentou a atriz.
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Atriz Juliana Paiva. |
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Humorista Felipe Andreolli. |
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Ator Daniel Rocha. |
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Após liberação da equipe médica do Projac/TV Globo, a modelo de Jataí (GO), Tainara Santos, finalmente sentou-se na poltrona do programa de Fátima Bernardes, o "Encontro". |
Tainara recebeu as fotos do presente que a produção do
programa lhe concedeu, e encerrou sua pequena, porém, arrasadora participação
ao vivo no “Encontro” dando conselhos à personagem Cassandra, interpretada pela
atriz Juliana Paiva, na novela das 19h30 da Globo, “Totalmente Demais”, que
estreou nesta segunda-feira, 9. “Persistir e não desistir. É o que eu vou fazer”.
Este, foi o conselho dado pela bela modelo jataiense.
[Nascido em Jataí (GO), Terry Marcos Dourado é jornalista, radialista, bacharel em Direito, empresário dono da Agência Prodartcom Produções, artista e produtor cultural e artístico. No meio audiovisual, é autor, roteirista, diretor cinematográfico, ator e dono da Estelar Filmes. Também é produtor de "cast" (elenco) e proprietário da TMD Models Agency. No meio teatral, é dramaturgo, ator, roteirista e diretor. Na área dos direitos humanos, é fundador e presidente da ONG Instituto Conscientizar. É palestrante motivacional e espiritualista. Médium e terapeuta gnóstico-espiritualista, é alto sacerdote wiccaniano, fundador da IWMBG - Igreja Wiccaniana Mundial de Biopaganismo Gnóstico. É também diretor-proprietário da PopMix RádioWeb, do Canal Pop TV (webtv) e escritor, tendo livros a publicar em breve.]
[Nascido em Jataí (GO), Terry Marcos Dourado é jornalista, radialista, bacharel em Direito, empresário dono da Agência Prodartcom Produções, artista e produtor cultural e artístico. No meio audiovisual, é autor, roteirista, diretor cinematográfico, ator e dono da Estelar Filmes. Também é produtor de "cast" (elenco) e proprietário da TMD Models Agency. No meio teatral, é dramaturgo, ator, roteirista e diretor. Na área dos direitos humanos, é fundador e presidente da ONG Instituto Conscientizar. É palestrante motivacional e espiritualista. Médium e terapeuta gnóstico-espiritualista, é alto sacerdote wiccaniano, fundador da IWMBG - Igreja Wiccaniana Mundial de Biopaganismo Gnóstico. É também diretor-proprietário da PopMix RádioWeb, do Canal Pop TV (webtv) e escritor, tendo livros a publicar em breve.]
ONG DE JATAÍ CONDENA
RACISMO CONTRA MODELOS DA CIDADE E COBRA PUNIÇÃO RIGOROSA E EXEMPLAR DA JUSTIÇA
A organização não-governamental (ONG) de Jataí (GO),
Instituto Conscientizar, fundada e presidida pelo jornalista, bacharel em
Direito e artista jataiense Terry Marcos Dourado, publicou uma nota oficial
lamentando e condenando, com veemência, o lastimável episódio de racismo contra
os modelos jataiense Tainara Santos e Jeferson Santos.
A nota oficial do
Instituto Conscientizar cobra uma punição rigorosa e exemplar das autoridades
que, em breve, vão julgar o caso que, no momento, encontra-se sob investigação
da polícia. Assim diz a nota oficial:
Nesse sentido, é inadmissível, inaceitável e abominável que
preconceitos continuem existindo nas sociedades jataiense, goiana, brasileira
e, em todo o planeta. Seres humanos nascem para serem livres. Livres sob todos
os aspectos. Livres para serem o que são e, assim, terem os mesmos direitos e
deveres/obrigações imputadas a qualquer outrem.
Não podemos nos calar, jamais, diante de casos nojentos como
o que – lamentavelmente – aconteceu aqui em Jataí (GO), onde os modelos jataienses
Tainara Santos e Jefferson Santos, foram absurdamente agredidos, não em razão de
terem provocado alguém, mas pelo simples motivo da cor da pele de seus corpos.
Absurdo será, nós enquanto instituições sociais (incluem-se
aqui todas as autoridades políticas, da segurança pública, da educação, da
imprensa e, principalmente do Poder Judiciário), continuarmos, todos, a ser maleáveis
ou tolerantes com este tipo de gente, do mais baixo nível sócio-intelecto-cultural-educativo
que, certamente por algum distúrbio de ordem psicológica ou psiquiátrico –
atentam gratuitamente contra outrem, ferindo gratuitamente a dignidade, a
honra, a autoestima de outrem, causando-lhe prejuízos sociais, morais e até
mesmo problemas de saúde e psicológicos, com suas expressões e atitudes
preconceituosas.
Em pleno século 21, é inaceitável qualquer forma de
preconceito. A autointitulada “sociedade moderna” ou “sociedade contemporânea”
tem que fazer jus a estes rótulos e extirpar de seus princípios, condutas e
normas, toda – literalmente, toda – forma de preconceito e exclusão social.
E para isso, de fato, acontecer, é preciso haver um pacto
harmônico e, verdadeiramente funcional, entre importantes áreas da sociedade,
tais como: educação, cultura, segurança pública, Poder Legislativo e Poder
Judiciário. Sem esta união harmônica, porém, independente, não há como resolver
tão grave e emblemático problema social – o preconceito. Preconceito, este, que
se multiplica e se fortalece sob várias formas, atingindo a diversos grupos
sociais, aliás, atingindo – de uma forma, ou de outra – a todas as pessoas.
Numa análise mais aprofundada, concluímos que todas as
pessoas – literalmente, todas – de uma forma, ou de outra, sofre – ou já sofreu
– algum tipo de preconceito. Seja preconceito racial (cor da pele), seja por
ser LGBT (homossexual), seja por pertencer à religião “X”, seja por ser magro
demais, ou gordo demais, ou por causa da altura do corpo (...). Há uma
infinidade de formas de preconceito.
E num país onde o lema do Governo Federal é “Pátria
Educadora”, não se pode permitir que esses tipos de pessoas sem o mínimo de educação
social, sobretudo uma educação básica sobre valores humanos – valores estes que
deveriam ser aprendidos ainda no berço, ou seja, no seio familiar, dentro das
casas das famílias, mas infelizmente não é assim que acontece – continuem se
achando no absurdo direito de atacarem gratuitamente outrem na compulsão
inconsequente de externarem suas frustrações, suas decepções, mágoas, suas invejas,
seus ódios íntimos, dentre outros inúmeros sentimentos nocivos e “suicidas” e
suas fraquezas de caráter (...) tudo isso que, no dia-a-dia preferem mascarar; mas
uma vez estando em um ambiente virtual de “anonimato” da internet, sobretudo,
das redes sociais, se encorajam a detonar todos estes (e outros) sentimentos
nocivos e hostis ao próximo, não contra si mesmos, mas contra pessoas
inocentes, vítimas as quais quase sempre sequer conhecem; na certeza de que
continuarão impunes.
É inaceitável tudo isso continuar acontecendo e, estes
criminosos fomentadores do preconceito continuem transitando por aí impunes e cada
vez mais audaciosos, atrevidos, prepotentes, zombando das nossas leis e, cada
vez menos humanos ou humanizados.
Diante de tudo isso, o Instituto Conscientizar, que se preocupa
com a educação consciente (conscientização) das pessoas para o respeito mútuo,
entre outras ações, vem publicamente cobrar maior rigor, um rigor exemplar, na apreciação
judiciária deste lamentável fato ocorrido aqui em Jataí (GO).
E que,
independentemente de quem sejam os indivíduos infratores, que tenham cometido
este bárbaro e revoltante crime preconceituoso, independentemente do nível ou “importância”
social que, porventura, possam ter, independentemente do “peso” que suas RGs
(documentos de identidade) possam ter; tais pessoas possam ser exemplarmente punidas
com os rigores da Legislação Brasileira, sem afrouxos. E, assim – e somente
assim – nós, parte humana e humanitária da sociedade, que praticamos valores humanos,
possamos acreditar que há uma justiça verdadeiramente “justa” nesse País.
Nossa Carta Magna de 1988 assim diz que “todos somos iguais
perante a Lei”. E é assim que deve ser, “ad perpetum”. E, com base nesta
afirmativa da nossa Lei-Maior, nossa organização, o Instituto Conscientizar,
espera que uma punição exemplar seja aplicada a todas as pessoas que, direta ou
indiretamente, estão envolvidas nos ataques racistas praticados contra os dois modelos
jataienses para que, todas as pessoas entendam, de uma vez por todas, que cor
da pele em nada interfere no caráter, nem na dignidade, na inteligência ou na integridade
física e humana de uma pessoa. E que cor da pele só causa algum incômodo ou
problema na cabeça ou na mente daquelas pessoas que, infelizmente, ainda não
aprenderam a serem humanas, aliás, sequer têm consciência, verdadeiramente, se
é.
Por este motivo, estas pessoas vivem uma supremacia ilusória
e doentia que as tornam tão perigosa quanto o pior dos homicidas, porque elas podem,
sim, matar alguém com seus preconceitos, ou matar algo em alguém com seus
preconceitos. Podem matar a dignidade, a autoestima, ou qualquer outro
sentimento ou atitude que torne a outra pessoa, a vítima, um ser humano
especial.
O Instituto Conscientizar manifesta publicamente sua
profunda e sincera solidariedade aos modelos jataienses Tainara Santos e
Jefferson Santos e espera que o Poder Judiciário, único competente a julgar este
caso, não decepcione a população de bem
desta cidade de Jataí (GO) a ponto de permitir que este lamentável crime
fique impune.
Jataí (GO), novembro de 2015.
Bel. TERRY MARCOS DOURADO - Fundador e presidente do Instituto Conscientizar"
Por MARCELO CARVALHO
Jataí, GO
Por MARCELO CARVALHO
Jataí, GO
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ASSISTA ABAIXO AOS VÍDEOS DA PARTICIPAÇÃO DA MODELO DE JATAÍ (GO), TAINARA SANTOS NO PROGRAMA "ENCONTRO COM FÁTIMA BERNARDES" (TV GLOBO), EM 9/11/2015:
VÍDEO 1: ‘Encontro’ lembra história de Tainara, modelo vítima de racismo em Goiás
VÍDEO 2: Atriz Juliana Paiva mostra indignação com casos de racismo no Brasil
VÍDEO 3: Tainara melhora de mal-estar e recebe fotos de ensaio fotográfico
VÍDEO 4: Tainara dá conselho para personagem de Juliana Paiva em Totalmente Demais