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26/09/2013

Governo de Goiás lança festival de curtas-metragens “Minuto Cidadania Por Um Mundo Mais Igual"


Por Terry Marcos Dourado
falegazetapopular@yahoo.com



Nesta quinta-feira, 26 de setembro, a Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira) e a Secretaria Estadual da Cultura (Secult) lançaram oficialmente, em solenidade realizada no auditório do Centro de Referência Estadual da Igualdade (CREI), em Goiânia, o inédito Festival de Vídeos "Minuto-Cidadania por um Mundo + =”. O período de inscrições vai de 27 de setembro a 3 de novembro próximo.

Secretária Gláucia Reis, no lançamento do festival de
curtas-metragens "Minuto Cidadania". [ Foto: Valdir Araújo/Semira]

O Festival de Vídeo " Minuto-Cidadania por um Mundo + = ”, tem por objetivo promover na sociedade o conceito de cidadania e direitos humanos, abordar questões sociais contemporâneas de gênero, questões étnicas e raciais, e ainda questões da diversidade sexual, além de gerar a sinergia entre a cultura e as políticas públicas.

“Nós ainda não temos uma cultura introjetada na cabeça das pessoas, nas famílias, nas escolas, de fim ao preconceito, ou contra qualquer tipo de descriminação. Então um projeto como esse, ele supre, às vezes, a ausência da própria escola trazer pra dentro das salas de aulas esse processo de discussão. Nós temos que insistir nisso. Eu acho que a questão central dessas questões deve ser tratada junto à sociedade para que nós possamos vencer essa série de preconceitos contra pessoas, cidadãs e cidadãos que trabalham, que produzem, e que pelo simples fato de terem uma orientação sexual diferente, de ser mulher ou de ser negra, tem tratamento diferenciado, infelizmente, nós temos que quebrar esses paradigmas através de programas que nos custam pouco, mas que têm um resultado fantástico”, ressaltou a secretária Gláucia Maria Teodoro Reis, em seu pronunciamento na solenidade de lançamento do festival de curtas- metragens com até um minuto de duração.

Dos 30 vídeos selecionados, os dois mais votados em cada tema, obrigatoriamente de participantes diferentes; sendo um escolhido pelo público, e um pelo júri técnico; vão receber a seguinte premiação: 1º lugar “Tema Gênero” – Seleção Júri Técnico - R$ 3.000,00; 1º lugar “Tema Gênero” – Seleção Júri Popular - R$ 3.000,00; 1º lugar “Tema Étinico-Racial” – Seleção Júri Técnico – R$ 3.000,00; 1º lugar “Tema Étinico-Racial” – Seleção Júri Popular - R$ 3.000,00; 1º lugar “Tema Diversidade Sexual” – Seleção Júri Técnico – R$ 3.000,00; 1º lugar “Tema Diversidade Sexual” – Seleção Júri Popular - R$ 3.000,00.

O festival foi idealizado pelo gestor do Centro Cultural Gustav Ritter, Edmar Carneiro, e pela cineasta Cássia Queiroz. A ideia de falar sobre direitos humanos ganhou o apoio dos secretários Gilvane Felipe (Secult Goiás) e Gláucia Teodoro Reis (Semira). A Segplan fornece o apoio técnico e na divulgação do evento. Para Cássia, os temas tratados no festival são cotidianos, mas muitas vezes não são se enxerga essa realidade. “Eles estão muito presentes e não conseguimos ver. O cinema tem a  capacidade de tocar o outro, da gente se sentir no lugar do outro.”, disse a cineasta.

Segundo o Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), Goiás é o 6º estado brasileiro em homicídios de mulheres e o 10º em violência doméstica, e a cada vez mais mulheres denunciam a situação.  Para a secretária, essa é uma política preventiva, onde o debate da questão é incluído na sociedade civil. “Vivemos em um mundo desigual, e essa desigualdade está sendo reproduzida na família e nas escolas.”, disse Teodoro.

Para a superintendente de Ação Cultural da Secult Goiás, Priscila Vilarinho, o audiovisual é o melhor meio para a conscientização, pois uma imagem muitas vezes diz mais que muitos textos, tendo um forte impacto. “Esses vídeos de um minuto, com certeza, trarão resultados positivos na sociedade. E que esses resultados possam reverberam em muitos lugares.”, disse Vilarinho.

Os interessados em participar do festival, devem acessar o edital e fazer a inscrição, até o dia 3 de novembro de 2013, por meio dos sites: www.semira.go.gov.br e www.secult.go.gov.br. [Com informações da Semira.]

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